Ao escolher um veículo para chamar de seu, o tipo de combustível utilizado deve ser levado em consideração pelo comprador. No mercado, há quatro tipos disponíveis para o abastecimento veicular. Você sabe a diferença entre eles e como eles agem no motor do seu carro?
Vamos lá:
Gasolina: a gasolina é derivada do petróleo e possui enxofre em sua composição. Existem três tipos de gasolina. A mais encontrada é a comum, que não possui agentes detergentes e acumula detritos que podem danificar o motor e o sistema de combustão. Ela possui cerca de 25% de etanol anidro em sua composição. A gasolina Tipo C é conhecida como aditivada. De coloração esverdeada, ele possui mais agentes detergentes, que impede o acumulo de detritos no motor. Apesar do nome, é importante lembrar que ela não influencia na potência do carro. A gasolina premium tem a maior octanagem do mercado, o que produz a queima mais eficiente do combustível e prolonga a vida útil de alguns componentes do motor. É a gasolina que menos polui o meio ambiente, mas é a mais cara e difícil de ser encontrada nos postos de combustíveis. É indicada para carros com motores mais potentes.
Etanol: feito a partir da fermentação da cana-de-açúcar, é comercializado na forma hidratada, com a finalidade de lubrificar o motor. Produzido nacionalmente e com baixo custo, seu preço é menor que o da gasolina. Abastecer com etanol compensa quando o preço está 30% mais barato em relação à gasolina. O etanol comum tem graduação alcoólica entre 95,1% e 96% e PH neutro. Já o etanol aditivado possui adição de agentes que melhoram sua qualidade e lubrificação. Seu rendimento aumenta cerca de 3% em relação ao álcool comum. Por consumir menos combustível na mesma distância rodada, ele pode ser ele pode ser mais viável economicamente do que o comum, que é mais barato. O etanol aditivado nem sempre está disponível nos postos de combustíveis.
Diesel: assim como a gasolina, é um derivado do petróleo, mas é altamente tóxico e inflamável. Por esse motivo, é utilizado em motores que possuem combustão interna como caminhões, ônibus, picapes com capacidade de carga superior a 1.000 kg e utilitários com tração 4×4 e reduzida. Sua versão limpa (S-10) tem menor concentração de enxofre, o que o torna menos poluente. Ainda assim, sua utilização em automóveis de passeio é proibida pelo governo desde 1976.
Gás Natural (GNV): com a frequente preocupação com o meio ambiente, a busca por novas formas de alimentar o motor dos automóveis está cada vez mais acirrada. O gás natural não possui aditivos ou variações. É considerado o combustível mais puro (não tóxico), econômico e seguro do mercado. Possui pouquíssimos poluentes, o que contribui para prolongar a vida útil do motor. Os carros que utilizam GNV devem vir preparados de fábrica. Caso seja adquirido o Kit gás para instalação no veículo, é necessário uma documentação especial, já que modifica as características oficiais do veículo.
É importante lembrar a importância de sempre abastecer em postos que oferecem combustíveis de qualidade e procedência conhecida. Desconfie sempre de valores abaixo do praticado no mercado. Para conferir se o posto de que costuma abastecer já teve algum problema com adulteração de combustível, clique aqui e acesse a lista da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
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